• Português
  • English

Notícias

Chamada de Artigos | Discursos institucionais de autoridade sobre a Escola e os sistemas educativos: circulação e (re)produção de sentidos na investigação em educação

 

Chamada de artigos para o dossiê temático Discursos institucionais de autoridade sobre a Escola e os sistemas educativos: circulação e(re)produção de sentidos na investigação em educação da Revista Lusófona de Educação.

Esta proposta de dossier temático visa a receção de contribuições que problematizem (a lista não é exaustiva):

  1. O funcionamento discursivo e os mecanismos de construção da autoridade nos discursos institucionais sobre a Escola e/ou os sistemas educativos;
  2. A receção dos discursos institucionais de autoridade pela comunidade científica das ciências da educação e os efeitos produzidos no discurso da investigação em educação;
  3. O contradiscurso sobre a Escola e/ou os sistemas educativos, o seu funcionamento discursivo e os seus limites;
  4. Casos e contextos específicos de utilização ou de discussão de discursos de autoridade na educação;
  5. Representações, figuras, agentes, tipos de textos suscetíveis de gerar discursos de autoridade na educação;
  6. A contribuição dos investigadores em educação para as diferentes formas de discursos institucionais de autoridade sobre a Escola e os sistemas educativos: relatórios de organizações internacionais ou nacionais, currículos, avaliações escolares, prescrições profissionais, livros didáticos, formação de professores, etc.;
  7. Os posicionamentos e a circulação dos atores da educação (investigadores, peritos, políticos, dirigentes, professores, formadores, ativistas, etc.) nos lugares de elaboração dos discursos de autoridade sobre a Escola e o questionamento das suas fronteiras.
Editores convidados: Luís Manuel Bernardo (CHAM, Universidade Nova de Lisboa, Portugal), Daniel Bart (Théodile-CIREL, Université de Lille, França) e Teresa Teixeira Lopo (CeiED-OP.Edu, Universidade Lusófona, Portugal).

Línguas de submissão dos textos: português, francês, inglês e castelhano.

Datas importantes: Submissão: até 30 de novembro de 2022; Avaliação:  até 28 de fevereiro de 2023; Publicação: durante o primeiro semestre de 2023.

Informações detalhadas sobre esta chamada podem ser consultadas aqui

A RLE está indexada na SCOPUS. H index 10, Q3, IF ( 0,215 ).

Roda de Conversa | Práticas de educação anti-opressiva | 8 de novembro | Coimbra CES Alta – Sala 1 | 10H00-13H00

 

Realiza-se no próximo dia 8 de novembro no CES Alta – Sala 1 – com início às 10H00, a Roda de Conversa  Práticas de educação anti-opressiva

Esta roda de conversa pretende promover um diálogo sobre práticas de ensino pautadas numa conceção de educação anti-opressiva. Será um espaço para o debate de práticas pedagógicas que desafiam as hierarquias que mantêm as desigualdades sociais através de relações desiguais de poder e que, portanto, procuram enfrentar injustiças que marginalizam e prejudicam indivíduos e grupos sociais.

A roda de conversa partirá de uma exposição inicial sobre alguns exemplos de propostas de educação anti-opressiva elaboradas no âmbito de uma pesquisa de doutoramento, para em seguida dialogar sobre a premente ampliação e consolidação de práticas anti-opressivas de educação num contexto mais global.

Informações adicionais sobre este evento podem ser consultadas aqui

OP.Edu no Museu do Aljube – Resistência e Liberdade

 

No dia 27 de outubro de 2022 decorreu o primeiro Colóquio do Ciclo 25 de Abril 50 Anos: Olhar o Passado, Pensar o Futuro. Com acolhimento no Museu do Aljube – Resistência e Liberdade e dinamização por Inês Vieira, neste primeiro encontro conversamos sobre Experiências de Educação Popular: O Centro de Estudos Educação e Cultura (C.E.E.C, Porto) com José Ferreira, elemento do C.E.E.C. no período de transição democrática.

A conversa versou sobre a origem do C.E.E.C. e a sua reestruturação com o 25 de Abril, as propostas de atuação que norteavam esta organização, as discussões e realizações sobretudo em termos de propostas educativas, o envolvimento em comissões de moradores e trabalhadores, o impacto do 25 de Novembro de 1975 e o fim do Centro. As memórias de José Ferreira foram sendo ilustradas por cartazes, autocolantes, boletins, jornais do C.E.E.C., artigos noticiosos e de reflexão educativa a partir desta organização. Esta documentação foi recolhida pelo próprio no arquivo Ephemera, na Biblioteca Pública Municipal do Porto, no Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner (Vila Nova de Gaia) e na Hemeroteca Municipal de Lisboa, em diálogo com outros elementos que dinamizaram o C.E.E.C..

O evento contou com a presença das direções do Museu do Aljube, do CeiED e do Op.Edu, bem como de investigadores e estudantes (Licenciatura em Educação Social, Universidade Lusófona), e com o apoio de Henrique Godoy (doutorando em Sociomuseologia, Universidade Lusófona e investigador do CeiED) na organização.

Projeto de investigação RePeME premiado na 3.ª edição do Concurso Excelência na Investigação

O projeto E depois da pandemia? Recuperação, permanências e mudanças no ensino básico em Portugal (RePeME) alcançou o 3.º lugar, e financiamento para o desenvolvimento das suas atividades, no Concurso Excelência na Investigação – Programa FAZER + de Apoio à Ciência e Inovação, tendo o Júri destacado a sua pertinência, carácter interdisciplinar e qualidade científica.

O projeto RePeME visa contribuir para a construção de conhecimento atual e rigoroso sobre as mudanças pós-pandemia introduzidas nas escolas portuguesas do 1.º e do 2.º ciclo do ensino básico e desenvolver-se-á em torno de três grandes eixos:

  1. compreensão das estratégias de mitigação das desigualdades escolares em contexto pós-pandémico, através das suas projeções na reflexão sobre as práticas institucionais e pedagógicas;
  2. identificação e análise de oportunidades de desenvolvimento profissional dos/as professores/as e das condições necessárias para garantir o seu bem-estar e saúde mental;
  3.  identificação e análise das medidas e ações implementadas de recuperação e/ou consolidação das aprendizagens, de acompanhamento dos alunos/as – incluindo medidas e ações de prevenção de risco de desistência e de abandono escolar -, e de avaliação dos seus resultados.
Como fatores de inovação relevantes do projeto, destacam-se a construção de um Barómetro para recolha de dados que permita a monitorização, regular e à escala nacional, das transformações pós-pandemia nas escolas portuguesas do ensino básico, e a sua orientação para a consolidação do trabalho cooperativo e interdisciplinar, respaldada nas competências da equipa de investigação em políticas públicas, análise e intervenção em educação, sociologia da educação, comunicação e tecnologia, e saúde e psicologia.

Um coletivo que será reforçado com a participação de estudantes dos Doutoramentos em Educação e em Ciências da Comunicação e que integra as investigadoras Ana António (ESEL-IPLUSO, CeiED-OP.Edu), Conceição Costa (Universidade Lusófona, CICANT), Inês Vieira (Universidade Lusófona, CeiED-OP.Edu), Maria Neves Gonçalves (ESEL-IPLUSO, CeiED) e Teresa Teixeira Lopo (Investigadora Responsável; CeiED-Op.Edu). bem como, os investigadores José Viegas Brás (Universidade Lusófona, ESEL-IPLUSO, CeiED) e Paulo Sargento (ERISA-IPLUSO, CEAD, NICiTeS) e, ainda, os consultores Daniel Bart (Universidade de Lille, CIREL) e Filippo Pirone (Universidade de Paris-Est Créteil, LIPHA).

Ciclo de Colóquios 25 de Abril 50 Anos: Olhar o Passado, Pensar o Futuro | Experiências de Educação Popular: O Centro de Estudos Educação e Cultura (C.E.E.C., Porto) | 27 de outubro – 15H00

 

Realiza-se no próximo dia 27 de outubro, às 15h00, no Museu do Aljube – Resistência e Liberdade, o primeiro Colóquio do Ciclo 25 de Abril 50 Anos: Olhar o Passado, Pensar o Futuro subordinado ao tema Experiências de Educação Popular: O Centro de Estudos Educação e Cultura (C.E.E.C., Porto).

O período de transição democrática em Portugal, particularmente entre 25 de Abril de 1974 e 25 de Novembro de 1975, foi marcado por uma forte perceção de vivência utópica que incluía o campo educativo. Para aprofundar a construção democrática era necessário desenvolver diversas formas de participação, nomeadamente através da educação de adultos, potenciando o seu maior envolvimento na nova vida política do país. Nesse sentido, para além de iniciativas de cunho mais estatal, foram desenvolvidas diversas experiências de educação popular com organização local, promovidas por comissões de moradores, comissões de trabalhadores e outras organizações associativas com enfoque no campo cultural.

Neste Colóquio, dinamizado por Inês Vieira, iremos conversar sobre uma dessas experiências, no âmbito do Centro de Estudos de Educação e Cultura (C.E.E.C.), que funcionou no Porto no período de transição democrática. Para além da documentação disponível sobre o C.E.E.C. (boletins e jornal do Centro, artigos de imprensa), José Ferreira partilhará memórias da sua experiência enquanto elemento ativo do C.E.E.C. durante o seu funcionamento, situando as iniciativas de alfabetização no conjunto de atividades e dinâmicas locais desta organização, da animação cultural de comissões de moradores às ações de luta por habitação e ocupações para criação de equipamentos socioeducativos.

A participação no Colóquio é livre, mas limitada à disponibilidade de lugares e com inscrição prévia em: https://forms.gle/4KDn9XjWmgaRZWMM7