A investigadora e codiretora do OP.Edu, Teresa Teixeira Lopo, voltou à CNN Portugal para comentar em direto a manifestação nacional de professores/as realizada em Lisboa no sábado, dia 11 de fevereiro, em que participaram para além da Fenprof e da Federação Nacional de Educação (FNE), outras oito organizações sindicais (SIPE, ASPL, Pró-Ordem, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SPLIU e STOP).
No centro da análise estiveram questões relacionadas com a carreira docente, o acesso à profissão, a valorização do saber profissional dos/as professores/as, a representação social da escola pública, perspetivas de negociação e consensos que possam vir a ser encontrados entre os sindicatos e o Ministério da Educação.
Realizou-se, no passado dia 13 de janeiro, o terceiro colóquio do Ciclo 25 de Abril 50 Anos: Olhar o Passado, Pensar o Futuro subordinado ao tema A Escola como espaço multifacetado: reconhecer e incluir a diversidade.
O Colóquio aberto ao público em geral e organizado online, acolheu 456 participantes, incluindo professores de diferentes níveis de ensino, dirigentes escolares e estudantes de várias instituições do ensino superior universitário e politécnico.
Participaram no evento, organizado pelo OP.Edu – Observatório das Políticas de Educação e Formação em colaboração com a Escola Superior de Educação do IPLUSO e o Centro de Formação de Escolas António Sérgio, as oradoras Alice Ribeiro (responsável pelo Núcleo de Apoio à Inclusão, Universidade do Porto, Portugal), Cássia Sofiato (Departamento de Filosofia da Educação e Ciências da Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, Brasil), e o orador Joaquim Melro (Diretor do Centro de Formação de Escolas António Sérgio e investigador da Universidade de Lisboa, Portugal), que refletiram e discutiram, numa perspetiva de análise longitudinal e comparada, a complexidade epistemológica, educativa e cultural que tem configurado os princípios e as práticas da educação inclusiva. O Colóquio foi moderado por Isabel Sanches, investigadora do CeiED e Professora Coordenadora da ESEL-IPLUSO.
Leia aqui, na íntegra, o artigo publicado no jornal Público pela investigadora da equipa permanente do OP.Edu, Orlanda Tavares, centrado na análise das alterações, em discussão atualmente, no acesso ao ensino superior.
A investigadora Teresa Teixeira Lopo foi a oradora convidada, no passado dia 13 de janeiro, do Ciclo de Conferências 2022/2023 do NOVAMEdS – Mestrado em Estudos de Educação da Universidade Nova de Lisboa.
Trata-se de um Ciclo de Conferências que tem a particularidade de estar aberto à participação de docentes e outros profissionais da Rede ESCXEL – Rede de Escolas de Excelência, uma parceria entre oito Autarquias, as correspondentes 32 unidades orgânicas de ensino público e o CICS.NOVA – Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Nessa Conferência, a investigadora apresentou o projeto RePeME – E depois da pandemia? Recuperação, permanências e mudanças no ensino básico em Portugal e com base no trabalho empírico, ainda em fase inicial de desenvolvimento, discutiu com os/as participantes aspetos específicos ligados ao projeto, como a pertinência do plano de recuperação das aprendizagens, a transição digital, medidas implementadas e vantagens para o trabalho colaborativo dos docentes e ações específicas pós-pandemia implementadas nas escolas e dirigidas à comunidade escolar de promoção do bem-estar e saúde mental.
Créditos da imagem: Claudio Schwarz via Unsplash
O Observatório das Políticas de Educação e Formação (OP. Edu) é uma criação conjunta do Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento (CeiED), da Universidade Lusófona e do Centro de Estudos Sociais (CES), da Universidade de Coimbra.
O OP.Edu tem por objeto a disseminação de informação, bem como, a realização de estudos e trabalhos de investigação fundamental e aplicada que contribuam para o melhor conhecimento das políticas e das práticas de educação e formação.
Na prossecução da sua missão segue os princípios da Ciência Aberta: transparência, acesso aberto à investigação e aos dados produzidos, reutilização da informação e uso de ferramentas web.